24 de janeiro de 2007

Poetry time

Morrer lentamente
Morre lentamente quem nao viaja, quem nao le, quem nao ouve musica, quem destroi o seu amor proprio, quem nao se deixa ajudar. Morre lentamente quem se transforma escravo do habito, repetindo todos os dias o mesmo trajecto, quem nao muda as marcas no supermercado, nao arrisca vestir uma cor nova, nao conversa com quem nao conhece. Morre lentamente quem evita uma paixao, quem prefere o "preto no branco" e os "pontos nos is" a um turbilhao de emocoes indomaveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e solucos, coracao aos tropecos, sentimentos. Morre lentamente quem nao vira a mesa quando esta infeliz no trabalho, quem nao arrisca o certo pelo incerto atras de um sonho, quem nao se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos. Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da ma sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projecto antes de inicia-lo, nao perguntando sobre um assunto que desconhece e nao respondendo quando lhe indagam o que sabe. Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforco muito maior do que o simples acto de respirar. Estejamos vivos, entao! Pablo Neruda

2 comentários:

MH disse...

Sras planetárias :P
Este blog está um pouco marado... Eheheheheheh!!!

Catarina disse...

OBRIGADA MÁRIO, OBRIGADA!!! PESSOAL, AJUDEM-ME NESTA CAMPANHA CONTRA O CENÁRIO DOS PLANETAS, Q APESAR DE TER TUDO A VER, NÃO É NADA FENG SHUI!!!!

É Q SE NÃO O MUDAREM AGORA, DAQUI A 10 DIAS, PREPAREM-SE!!!!