30 de abril de 2007

Esta música foi escrita a pensar em mim...

Rosa
Marisa Monte
Composição: Pixinguinha, Otavio de Sousa


Tu és divina e graciosa, estátua majestosa
Do amor, por Deus esculturada
E formada com ardor
Da alma da mais linda flor de mais ativo olor
Que na vida é preferida pelo beija-flor
Se Deus me fora tão clemente aqui neste ambiente
De luz, formada numa tela deslumbrante e bela
Teu coração, junto ao Meu lanceado
Pregado e crucificado sobre a rósea cruz do arfante peito teu

Tu és a forma ideal, estátua magistral
Oh alma perenal do meu primeiro amor, sublime amor
Tu és de Deus a soberana flor
Tu és de Deus a criação
Que em todo coração sepultas um amor
O riso, a fé, a dor em sândalos olentes cheios de sabor
Em vozes tão dolentes como um sonho em flor
És láctea estrela, és mãe da realeza
És tudo enfim que tem de belo
Em todo resplendor da santa natureza

Perdão se ouso confessar-te, eu hei de sempre amar-te
Oh flor, meu peito não resiste
Oh meu Deus, o quanto é triste
A incerteza de um amor que mais me faz penar em esperar
Em conduzir-te um dia ao pé do altar
Jurar aos pés do Onipotente em preces comoventes
De dor, e receber a unção da tua gratidão
Depois de remir meus desejos em nuvens de beijos
Hei de envolver-te até meu padecer de todo fenecer

29 de abril de 2007

Metáfora...



A minha vida está como a minha cozinha. Desarrumada.

25 de abril de 2007

Pior, pior...

É quando o mote de uma grande discussão conjugal é de foro automobilístico!

Paciência

para discutir com o Mr. Perfect porque lhe apontei um defeito... Se fosse como eu, rejubilava por lhe realçarem uma qualidade! Não é fácil...

24 de abril de 2007

Hooverphonic para já...

Feel the vibe, feel the terror, feel the pain
Its driving me insane
I cant fake
For God sakes why am i
Driving in the wrong lane
Trouble is my middle name
But in the end
Im not too bad
Can someone tell me if its wrong to be so mad about you
Mad about you
Are you the fishy wine that will give me
A headache in the morning
Or just a dark blue land mine
Thatll explode without a decent warning
Give me all your true hate
And Ill translate it in our bed
Into never seen passion, never seen passion
That its why I am so mad about you
Mad about you

23 de abril de 2007

Esta música foi feita a pensar em mim...

Hi Barbie
Hi Ken!
Do you wanna go for a ride?
Sure Ken!
Jump In...
I'm a barbie girl, in a barbie world
Life in plastic, it's fantastic!
you can brush my hair, undress me everywhere
Imagination, life is your creation

Come on Barbie, let's go party!
I'm a barbie girl, in a barbie world
Life in plastic, it's fantastic!
you can brush my hair, undress me everywhere
Imagination, life is your creation

I'm a blond bimbo girl, in a fantasy world
Dress me up, make it tight,
I'm your dolly
You're my doll, rock'n'roll, feel the glamour in pink,
kiss me here, touch me there, hanky panky...

You can touch, you can play, if you say:
"I'm always yours"(uu-oooh-u)

I'm a barbie girl, in a barbie world
Life in plastic, it's fantastic!
you can brush my hair, undress me everywhere

Imagination, life is your creation
Come on Barbie, let's go party!(Ah-ah-ah-yeah)
Come on Barbie, let's go party!(uu-oooh-u)
Come on Barbie, let's go party!(Ah-ah-ah-yeah)
Come on Barbie, let's go party!(uu-oooh-u)

Make me walk, make me talk, do whatever you please
I can act like a star, I can beg on my knees
Come jump in, bimbo friend, let us do it again,
hit the town, fool around, let's go party

You can touch, you can play, if you say:
"I'm always yours"
You can touch, you can play, if you say: "I'm always yours"
Come on Barbie, let's go party!(Ah-ah-ah-yeah)

Come on Barbie, let's go party!(uu-oooh-u)
Come on Barbie, let's go party!(Ah-ah-ah-yeah)
Come on Barbie, let's go party!(uu-oooh-u)
I'm a barbie girl, in a barbie world
Life in plastic, it's fantastic!
you can brush my hair, undress me everywhere
Imagination, life is your creation

I'm a barbie girl, in a barbie world
Life in plastic, it's fantastic!
you can brush my hair, undress me everywhere
Imagination, life is your creation
Come on Barbie, let's go party!(Ah-ah-ah-yeah)
Come on Barbie, let's go party!(uu-oooh-u)
Come on Barbie, let's go party!(Ah-ah-ah-yeah)
Come on Barbie, let's go party!(uu-oooh-u)

Oh, I'm having so much fun!
Well Barbie, we're just getting started
Oh, I love you Ken!

Esta música foi feita a pensar em mim...



Essa miúda é uma fogueira
Que te acende as noites em qualquer lugar
E tu desejas arder com ela
Enquanto bebes o perfume
Que ela deita nos seus trapos de côr
Para te embriagar

Essa miúda é um exagero
Diz que sem ti não sabe voar
E tu adoras voar com ela
E enquanto inventas espaços novos
Ela vai arquitectando uma teia
Para te aconchegar

Essa miúda faz-te acreditar
Que o Sol é um presente
Que a aurora traz
Principalmente para ti

Essa miúda é uma feiticeira
Prende-te a mente e põe-se a falar
E tu bem tentas compreendê-la
Mas o que sai da sua boca
Não parece condizer com o que ela
Te diz com o olhar

Essa miúda faz-te acreditar
Que o Sol é um presente
Que a aurora traz
Principalmente para ti

22 de abril de 2007

20 de abril de 2007

Ocorre-me por vezes...




que devia haver uma faixa na auto-estrada para situações realmente urgentes. Uma espécie de fila expresso, como aquelas que há no MacDonald's, em que há cinco empregados para cada cliente: um anota o pedido, o outro regista na caixa, outro vai buscar o hamburguer e as batatas, outro enche o copo com a bebida pedida e um quinto dá o troco e o sorriso da praxe.


Na auto-estrada devia ser assim. Por exemplo, hoje, a caminho da Estação do Oriente para apanhar o inter-cidades para Faro, e depois de sair de casa atrasada vinte minutos, ter que voltar atrás para ir buscar o telemóvel esquecido, devia haver logo um empregado à entrada da faixa da auto-estrada. A função desse primeiro empregado deveria ser a de ler o meu pensamento para saber anotar qual o meu destino. Perguntam-me vocês e com razão? Porquê ler o pensamento? Pois bem, porque de manhã eu não gosto de falar com ninguém, tal é o bom humor e porque, devido ao carácter emergente da situação, parar para se falar era uma perda de tempo.


Anotado o pedido de destino, um outro empregado (mais à frente, já se está a ver!) comunicava para toda a via, para que os outros automobilistas se desviassem e para que as filas de trânsito se compactassem nas restantes vias.


O terceiro empregado estaria situado já quase ao pé do destino. Cabia-lhe a tarefa de assegurar que a intenção manifestada junto do seu primeiro colega se cumpriria. No meu caso específico (e apesar do atraso...) que eu chegaria a apanhar o dito comboio. Para isso efectuaria todas as deligências específicas: reservava-me um bilhete de urgência e pedia à CP que não partisse antes da minha chegada.


O quarto empregado estacionar-me-ia o carro, de preferência sem correr o risco de apanhar uma multa de 30 euros e fazia parar o trânsito de forma a que eu pudesse atravessar a estrada à vontade e não caisse estatelada no chão e sujasse as calças do tailleur.



O quinto empregado era para situações imprevistas. Voltando ao exemplo, poderia estar junto às portas do comboio a bloquear o fecho automático para que as mesmas não tivessem qualquer possibilidade de se fecharem antes do meu embarque.


Esta é, realmente, uma ideia tranversal e aplicável a várias actividades do nosso dia-a-dia, não apenas às auto-estradas. Pena que o exemplo desta MacDonald's visionária não seja, amplamente, difundido e divulgado.


Estou certa que melhoria a qualidade dos serviços, baixaria o índice de desemprego e aumentaria a qualidade de vida dos portugueses.


Aqui está a ideia. Apliquem-na. Não cobro direitos de autor.

17 de abril de 2007


Londres não é uma cidade qualquer. Reconheço-lhe as ruas movimentadas, a relva dos jardins, a azáfama no "tube" cada vez que volto. São-me familiares as pessoas, a atitude tolerante, despreocupada e pouco mesquinha. Os londrinos simplesmente "don't care". Não se importam com os outros, com as vidas alheias, com as escolhas de cada um.


Há qualquer coisa de anti-latino que me fascina nos rostos angulosos, nos olhos clarinhos, límpidos a contrastar com as águas turvas do Thames. Encanta-me o luxo do Harrods, o preciosismo do five o'clock tea, o kitsh da moda, o boémio do Soho, a etnicidade nos corredores e corredores do metro, a sensação vertiginosa dos autocarros de dois andares, o civismo no trânsito, a ideia de que os esquilos se assemelham a pombos e são uma praga.


Por outro lado, o lado caracolesco dos londrinos que põe a cabeça de fora a cada raio de sol assemelha-se, em parte, ao lado infantil dos portugueses que mal chegam à Serra da Estrela tentam fazer um boneco de neve com o primeiro pedacinho que encontram na berma das estradas, mesmo que já pouco branco à laia da poluição de (muitos) tubos de escape.


A noção de tempo é absolutamente perversa em Londres. Saídos do trabalho às 17 horas, os londrinos obrigam-se a uma socialização curiosa. Rumam até ao pub mais próximo e confraternizam animadamente ao som de uma "pint". À noite, a partir das 23 horas, é tempo de "last orders". A minha teoria é que as inglesas são tão elegantes porque se empaturram de alcóol antes da hora de jantar, o que lhes confere um certo fastio. Mas isto, provavelmente, é a inveja a falar...


Regresso sempre a Portugal com a ideia de que em breve vou voltar. Se não tivesse esta alma sedentária, este espírito anti-nómada, talvez ficasse por lá.

5 de abril de 2007

I hope you don´t mind...

mas na época da Páscoa há que educar os nossos afilhados... E, nessa perspectiva, introduzi a minha prima caçula nestas lides bloguísticas... Espero que não se importem, caso contrário, expulsem-na!!!

De qualquer modo, a Didi não é prima do povo???

Guess What???


Sou o 5º elemento.

Intrujei-me à grande...

4 de abril de 2007

À vossa...


Directamente do nosso pub preferido "The frog and forget me not" em Clapham Common!


Qual dietas, qual quê?


Sem legendas...