há uma palavra mágica que se diz.
essa palavra
é sempre diferente.
montanha,
precipício,
brilho.
essa palavra pode ser um olhar.
a voz.
um olhar.
essa palavra pode ser o espaço de silêncio onde
não se disse uma palavra.
brilho,
montanha.
essa palavra pode ser uma palavra,
qualquer palavra.
há uma palavra mágica que se diz.
há um momento.
depois dessa palavra,
só depois dessa palavra,
pode começar o amor.
Poema de, José luis Peixoto
em
A Casa, a Escuridão
31 de julho de 2006
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